sexta-feira, 25 de julho de 2014

Leonardo Davino: o pacto entre poeta e sereia, pequenos mistérios do canto.



Leonardo Davino tem construído um caminho de reflexões consistentes sobre o estatuto da canção enquanto objeto sonoro/poético e sobre a experiência da escuta no percurso afetivo, estético, ético dos falantes-ouvintes brasileiros. Talvez caiba apontar, ainda que de modo talvez muito resumido, a pequena mudança de sua pesquisa que antes, ao abordar a musa híbrida de Caetano Veloso, se detinha sobre a canção de um modo geral e agora se foca, ou se desdobra em perguntas que insistem sobre os aspectos comumente menos considerados na reflexão crítica sobre a canção: a performance vocal. O ato de cantar, haver alguém cantando, ouvir alguém cantando pode passar a ser a base de uma reflexão sobre o que quer, o que faz, onde vai a canção (morta, viva, zumbi, etc.)? Leonardo revisita a cena das sereias, e busca traçar, ou mapear a dispersão de suas unidades mitopoéticas, no imaginário musical e vocal brasileiros.



Hoje, apresentamos um de seus textos em que essa perspectiva se faz a partir de um uso de uma escuta narrativa, em que o gesto criador de Maria Bethânia, em seu disco de homenagem ao poeta Vinícius de Moraes, é lido num duplo entre o drama e o lírico, de como o poeta inventa a sereia, e vice-versa. Seguimos acompanhando Leonardo, conforme ele nos aponta esses pequenos mistérios do canto, abrindo espaço a vozes diversas, e tempo para a audição.

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O poeta e a sereia: a parceria entre a palavra de Vinicius de Morais e a voz de Maria Bethânia



Leonardo Davino de Oliveira



O disco Que falta você me faz (2005) traz uma Maria Bethânia de voz mais contida e introspectiva, menos caudalosa, porém não menos enfática na medida em que investe na personificação dos sujeitos líricos vividos no ato de cantar. Ao invés dos alongamentos vocálicos precisos e típicos de suas interpretações, ela opta por enfatizar o verbo (a palavra cantada) de Vinícius, sentindo cada filigrana das sensações. A sereia parece entender as palavras de Eucannã Ferraz sobre a lírica do poeta:



São marcas de uma poesia moderna, na qual o lirismo se dá de modo concentrado, num jogo bem estruturado de anáforas e emprego de estruturas sintáticas semelhantes, rimas internas, paralelismos, metáforas renovadoras dos mecanismos líricos tradicionais, associações inesperadas, polissemias, tensão entre a intensidade afetiva e a recusa de seu transbordamento, daí resultando um perfeito equilíbrio entre uma atitude poética que articula a novidade e a tradição (FERRAZ: 2008, p. 57).



Interessa-me a sereia que devolve ao poeta, via performance vocal, a condição fundamental do existir. Acredito que este disco de Bethânia guarda na distribuição progressiva do repertório a narrativa exemplar da conjunção e da disjunção lírico-amorosa, matéria do fazer poético-cancional de Vinicius. Ou seja, a sequência do repertório é um roteiro narrativo.

Antes de mergulhar nas canções do disco, acredito ser importante reafirmar que letra de canção – palavra feita para a emissão vocal – não é poesia, e nem quer, nem deve querer ser, isto já está claro, posto que a canção tem funcionamento lógico, ético e estético próprio. A letra precisa dizer o ritmo-melódico. Mas é na dimensão vocoperformática que as intenções se sustentam. Ou seja, nem toda palavra escrita serve à palavra cantada. E vice-versa. A primeira precisa pedir a segunda para que a canção surja. É por isso que letra e poesia são e não são a “mesma coisa”. Para vir a ser canção, a palavra escrita precisa “ter” um “ritmo vocal”, pois é na voz de “alguém cantando” que a canção se realiza. Deste modo a letra de canção também é poesia se tomarmos este termo num sentido mais amplo. No livro Performance, recepção, leitura, Paul Zumthor anota que poesia é “uma arte humana, independente de seus modos de concretização e fundamentada nas estruturas antropológicas mais profundas” (2007, p. 12). A partir disso, podemos lembrar que a poesia antecede a literatura e a escrita e nasce junto com a música nos rituais da antiguidade. Desde sempre, portanto, poesia e música se equilibram, dialogam: engendram canções de manutenção da vida do humano na terra.

         Dito isso, passemos a Que falta você me faz. No encarte do disco um texto de Vinicius de Moraes datado de 03/12/1965 diz: “Maria Bethânia canta como uma jovem árvore que queima / numa trepidação de madeira que se extingue para o alto” e termina afirmando que “Maria Bethânia canta com a liberdade dos pássaros para fora e para cima, mas sem perda dessa intimidade fundamental à comunicação”. Ao que Bethânia, em entrevista à revista Época retribui:



ÉPOCA: Que critérios você usou para escolher o repertório?

Maria Bethânia: Foi dificílimo, eu tinha 250 canções e precisava fazer o menor que pudesse. Fechei pelo menos os parceiros mais importantes e, dentro dessas parcerias, escolhi as canções que mais se adaptassem a minha voz, ao meu estilo, porque não sou cantora bossa-nova. Me dei o direito de fazer porque ele, com o amor dele, as palavras dele, que estão expressas no disco, me autorizou.



É no elogio do poeta à voz da sereia que mora a eficácia da beleza do disco. Poeta e sereia se unem no elogio à musa: a poesia. Aqui pouco importa se a poesia aparece escrita, falada, cantada. Importa apenas que ela surja. Para tanto, a primeira canção do disco é “Modinha”, cujos versos “Vai, triste canção, sai do meu peito / E semeia a emoção / Que chora dentro do meu coração / Coração” condensam e compreendem as mensagens que serão retomadas ao longo do disco: a transformação da melancolia em canção. Além de servir como evocação da canção: da união entre a palavra escrita com a palavra vocalizada. O gesto de evocação da musa sela o encontro da sereia com o poeta. Evocada, a musa-canção, que contém em si a musa-poesia, abre os trabalhos de vocalização das emoções.





 A dimensão lírica do texto escrito por um sujeito de coração dilacerado é potencializada tanto na voz dramática em tons tristes de Bethânia, quanto no acompanhamento do piano. A associação entre a melancolia da letra, reiterada na melodia instrumental compõem a base que dá vida ao sujeito da triste canção do eu que se pronuncia na voz de Bethânia.

Na faixa seguinte emerge a voz do poeta parceiro. O soneto “Poética” é declamado por Vinicius de Moraes na clave da poesia falada, mais uma vez chamando a atenção do ouvinte à interação do poeta com a sereia. Ela aproveita as palavras finais dele para engendrar o canto. É assim que o sujeito que antes reclama da tristeza amorosa começa a dar sinais de recuperação ao dizer: “Eu morro ontem // Nasço amanhã / Ando onde há espaço: / - Meu tempo é quando”. Fisgada, a sereia dá continuidade ao projeto de recuperação emocional do sujeito e emenda cantando “O astronauta” – “Quando me pergunto / Se você existe mesmo, amor” – para arrematar “Mas você, sei lá / Você é uma mulher / Sim, você é linda / Porque é”.  Realiza-se desse modo o pacto entre palavra falada e palavra cantada no elogio da musa-poesia feita mulher.






 Diante desta constatação da beleza do outro, desta lindeza que é linda pelo fato de ser linda, além de qualquer intervenção da razão, nasce a possibilidade do enamoramento registrado nos versos de “Minha namorada”. Mais do que uma lista de critérios amorosos, destaco aqui o convite ao pacto: “Você tem que me fazer um juramento / De só ter um pensamento / Ser só minha até morrer / E também de não perder esse jeitinho / De falar devagarinho / Essas histórias de você”. Identifico aqui o pacto das canções, ou seja, o pacto entre o poeta que concebe com a sereia que lhe canta os versos concebidos. “E você tem que ser a estrela derradeira / Minha amiga e companheira / No infinito de nós dois”, conclui o sujeito. Estes versos finais lembram que o tempo da canção, o tempo da duração do pacto entre poeta e sereia, é quando, isto é, dura enquanto dura a emissão vocal: “é como a pluma / Que o vento vai levando pelo ar / Voa tão leve / Mas tem a vida breve / Precisa que haja vento sem parar”, como canta o sujeito de “A felicidade”, quarta canção do disco. O enlace amoroso precisa do sopro da voz da sereia cantando para manter o amor vivo. É por isso que “Tristeza não tem fim / Felicidade sim”.

Apaixonado, animado pelo encontro, o sujeito lírico se retira para uma paradisíaca “Tarde em Itapuã”. Itapuã, com um mar que inaugura infinitamente um verde novinho em folha, é o tempo-espaço “sem ontem nem amanhã” ideal para a vivência do ócio, da vadiação, do “falar de amor”. “Ao sol que arde em Itapuã” arde também o desejo. E o dia passa e chega a lua, a cúmplice simbólica dos enamorados.

“Lamento no morro” e “Monólogo de Orfeu” aprofundam a entrega, o amor. O sujeito narrador desdobra-se para dentro de si, numa investigação lírica adensada. “Mulher amada / Destino meu / É madrugada / Sereno dos meus olhos já correu”, diz o sujeito da primeira, enquanto a melodia alegre vai aos poucos dando espaço à introspecção da voz de Bethânia que muda do canto à fala para declamar o monólogo do amor-maior-que-tudo: Orfeu. E a “mulher amada” transmuta-se em “mulher mais adorada”. Diz o sujeito: “(...) Ah, minha Eurídice / Meu verso, meu silêncio, minha música! / Nunca fujas de mim! Sem ti, sou nada / Sou coisa sem razão, jogada, sou / Pedra rolada. Orfeu menos Eurídice: coisa incompreensível!”. E mais adiante novamente surge a citação da relação entre palavra e música: “Quem poderia pensar que Orfeu: / Orfeu cujo violão é a vida da cidade / E cuja fala, como o vento à flor / Despetala as mulheres – que ele, Orfeu / Ficasse assim rendido aos teus encantos!”.

Lembramos aqui da atuação de Orfeu entre os argonautas quando, usando a lira que ganhou de Apolo, silenciou as sereias e salvou a tripulação de Jasão que estava em busca do tosão de ouro. Desde modo, o Orfeu de Vinicius se opõe ao Orfeu de Apolônio, enquanto este renuncia ao canto, aquele se deixa sucumbir ao amor sirênico. E festeja isso na canção seguinte “Mulher, sempre mulher”: “Mulher, martírio meu / O nosso amor / Deu no que deu / E sendo assim, não insista / Desista, vá fazendo a pista / Chore um bocadinho / E se esqueça de mim / E se esqueça de mim”.

Logo em seguida, perdido de si no mar sonoro amoroso e já se ressentindo na disjunção afetiva, o sujeito lírico criado por Bethânia percebe o mundo ao redor e canta a melancólica “Gente humilde” a qual ele se assemelha diante do abandono: “Igual a como quando eu passo no subúrbio / Eu muito bem, vindo de trem, de algum lugar / E aí me dá uma inveja dessa gente / Que vai em frente, sem nem ter com que contar”. Aqui o conteúdo lírico indica o auto-esquecimento do sujeito a fim de elaborar um conteúdo social. O sujeito aponta que a canção não é mera expressão de emoções individuais, mas universal, evidenciando aquilo que todos vivenciam: a certeza de ser só. O mergulho no individualizado transvaloriza o poema lírico ao universal humano. O uso de um acordeon lamurioso figurativiza tal estado do ser. Lírico e universal. Afirmação do desejo e participação no mundo.



Chegamos um pouco mais da metade do disco. A separação entre os amantes se configura através da canção “O mais-que-perfeito”: “Ah, quem me dera amar-te / Sem mais ciúmes / De alguém em algum lugar / Que nem presumes”, diz o sujeito, para depois completar: “Ah, quem me dera ter-te / Morar-te até morrer-te”. Esta sensação de perda e solitude será ratifica nos versos da canção seguinte, “O que tinha de ser”, cujos verbos conjugados no passado agregam valor ao não-arrependimento do sujeito que amou e agradece por ter amado, apesar da tristeza de agora: “Porque foste na vida / A última esperança / Encontrar-te me fez criança (...) Porque foste em minh’alma / como um amanhecer / Porque foste o que tinha de ser”. A relação humana desfeita é o tônico da canção, ou seja, é o estímulo do canto que mantém o sujeito vivo.

E a tristeza cobre o narrador de apatia. Sozinho, apartado da “mulher mais adorada”, distante paradisíaca Itapuã, o luto se instala e com ele o isolamento. Isso é configurado na tristíssima versão de “Bom dia, tristeza”: “(...) Se chegue, tristeza /Se sente comigo / Aqui, nesta mesa de bar / Beba do meu copo / Me dê o seu ombro / Que é para eu chorar / Chorar de tristeza / Tristeza de amar”, canta Bethânia.

A essa sequência impregnada de morte, o sujeito percebe que “pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza” e vocaliza versos rumo ao seu reposicionamento depois do luto, ou seja, passa da fase do isolamento do outro para uma aproximação através do canto do “samba em forma de oração / Porque o samba é a tristeza que balança”, como diz os versos de “Samba da bênção”: “Ponha um pouco de amor numa cadência / E vai ver que ninguém no mundo vence / A beleza que tem um samba, não”. E assim o samba dá sentido à dor e sustenta o sujeito na vida, com “a esperança divina de amar em paz” e “de um dia não ser mais triste não”.

Vem daí, portanto, o entusiasmo do sujeito criado por Bethânia ao cantar “Você e eu”. Alheio aos julgamentos dos outros, o sujeito assume que amou, sofreu, mas que isso basta para seguir vivendo, já que ele consegue responder à vida com vida, com canção. “Podem me chamar / E me pedir / E me rogar / E podem mesmo falar mal / Ficar de mal / Que não faz mal (...) Eu sou mais você e eu”, canta o sujeito que sabe que “todo grande amor só é bem grande se for triste”, como afirma na canção seguinte: “Eu não existo sem você”.

“Eu sei e você sabe que a distância não existe / Que todo grande amor / Só é bem grande se for triste / Por isso, meu amor / Não tenha medo de sofrer / Que todos os caminhos me encaminham pra você // Assim como a canção / Só tem razão se se cantar // Assim como o poeta / Só é grande se sofrer / Assim como viver / Sem ter amor não é viver / Não há você sem mim / E eu não existo sem você”, canta Maria Bethânia coroando esta interdependência entre canção e voz, poeta e dor, viver e amar, entre sereia e poeta.

Já tendo sido cantada por grandes artistas, entre eles, Agostinho dos Santos, Maysa, Ângela Maria e Cauby Peixoto, Rosa Passos e o próprio Tom Jobim, sem esquecer a antológica gravação de Elizete Cardoso no definitivo disco Canção do amor demais, “Eu não existo sem você” expõe uma Maria Bethânia contida, imersa no conteúdo emotivo e intelectivo do sujeito da canção. O processo enunciativo, o “aqui-agora” do sujeito é presentificado na voz e na melodia passional incentivando não apenas a cumplicidade do ouvinte quanto a resignação advinda da certeza que a vida é bonita porque é, apenas e mesmo com a presença da dor, da tristeza. As sereias entendem isso e cantam esta emoção.

Nem Elizete, nem Bethânia são cantoras do estilo cool exigido pela bossa nova, ambas tem vibratos e potências vocais encorpados, de altos volumes. Ambas investem no “calor” resultado das emoções dos sujeitos líricos que cantam. Sobre Elizete e o disco Canção do amor demais, que pelo gosto de Vinicius se chamaria “Eu não existo sem você”, o poetinha escreveu:



Não foi somente por amizade que Elizete Cardoso foi escolhida para cantar este LP. (...) Mas a diversidade dos sambas e canções exigia uma voz particularmente afinada; de timbre popular brasileiro mas podendo respirar acima do puramente popular, com um registro amplo e natural nos graves e agudos e, principalmente, uma voz experiente, com a pungência  dos que amaram e sofreram, crestada pela pátina da vida. (abril de 1958).

         

 Encurtando um pouco os alongamentos vocálicos, Maria Bethânia homenageia a voz de Elizete. Parece querer cantar semelhante à sua referência. Sereia cantando sereia, em gesto artístico promovido pelo poeta. O valor tensivo – entre expressão sonora e conteúdo linguístico – é ratificado e assinado na voz de Bethânia: voz que afirma que ter medo de amar não faz ninguém feliz. Os dois blocos que dividem a canção trabalham na tematização de um sujeito que evoca a natureza e a estetiza para compor seus sentimentos e registrar a interdependência entre ele e o outro.



Bloco 1



Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você



Bloco 2



Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você



As vozes das duas sereias, nas distintas e dialógicas versões, lidam com o equilíbrio entre o ímpeto do amor e o resfriamento do sofrer, promovendo a junção entre a voz do sujeito lírico e ouvinte. A letra se dilui no encaminhamento vagaroso da melodia. A forma musical se mistura com a voz. Tudo para fazer crer que a sereia não vive sem o poeta; para a aceitação daquilo “que a vida quis assim”.

Por fim, temos o que considero o posfácio e o ponto central do disco: a canção “Nature boy”, cantada em português por Betânhia, num versão feita por Caetano Veloso e em inglês por Vinicius de Moraes, com a sereia dando ao poeta a voz que fecha o disco, o livro, a narrativa e sua poética lírico-amorosa. Afinal, para ela, “Ele ensinou / Nada é maior / Que dar amor / E receber de volta / Amor”.

Para concluir, estou certo que este passeio pela narrativa insinuada no disco Que falta você me faz confirma a intenção de sua criadora, quando afirmou na entrevista de lançamento:



ÉPOCA: O que você pretende passar com o disco Que falta que você me faz?

Maria Bethânia: Tudo o que Vinicius me ensinou, que ensinou para todos nós através de sua poesia e de sua música. Eu tive o privilégio de conviver algumas épocas com ele muito proximamente e herdei mil ensinamentos. Eu queria que ficasse bem nítido no disco todos os jeitos de Vinicius: namorador, conquistador, maravilhoso, um charme puro! Vinícius menino, brincalhão, poeta com a mágoa do mundo, amador, um homem generosíssimo, nos ensinando que não tem graça viver sem generosidade e amor. Que um homem sozinho realmente é triste.



Referências bibliográficas:

FERRAZ, Eucanaã. “A palavra na canção”. In: Vinicius de Moraes. São Paulo: Publifolha, 2006.

MORAES, Vinicius. Samba falado: (crônicas musicais). Org. Jost Miguel, Sérgio Cohn e Simone Campos. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2008.

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